Um dos filmes menos conhecidos de Stanley Kubrick é Dr. Fantástico, uma sátira acerca da corrida nuclear vivenciada pelas principais potências mundiais no fim do século XX. O comediante Peter Sellers atua em três papéis diferentes e dinâmicos.
A trama do filme tem início quando um general paranóico (Sterling Hayden) decide ordenar um ataque nuclear à Rússia, para o espanto de seu subordinado, o capitão Mandrake (Peter Sellers). Logo a notícia chega aos ouvidos do general Turgidson (George C. Scott) e do presidente dos EUA (Sellers de novo), que decide chamar para a sala oval o embaixador russo para tentar minimizar a situação junto ao governante do país inimigo. Entretanto, quando o presidente dos EUA tenta entrar em contato com o governante russo percebe que esse se encontra bêbado do outro lado da linha. Tentando a todo custo burlar os protocolos absurdos do ataque inédito e impedir a iminente catástrofe nuclear, o presidente se vê às voltas com a ameaça de uma retaliação ainda mais devastadora dos russos e tem que recorrer aos conselhos do Dr. Strangelove (mais uma vez Sellers), um tipo estranho e cheio de cacoetes.
O caráter satírico dos diálogos traz à tona as características mais idiotas do sentimento anti-comunista existente na época. Os nomes da maioria dos personagens também são carregados de significados e trocadilhos propositalmente cômicos.
Complementando o caráter satírico de Dr. Fantástico os cenários internos e as cenas que mostram aviões em tomadas externas, têm efeitos toscos que às vezes não escondem os fios que sustentam as maquetes. Enfim, o filme é imperdível, engraçado e contagiante.
A maior crítica dos fãs de Kubrick ao filme em sua versão brasileira é a precariedade das legendas em português. Os extras simplesmente não possuem legenda e para piorar, a tradução do filme na edição brasileira do DVD da Columbia é um festival de erros (principalmente nas transcrições dos nomes dos personagens). Mesmo assim vale a pena conferir.
A trama do filme tem início quando um general paranóico (Sterling Hayden) decide ordenar um ataque nuclear à Rússia, para o espanto de seu subordinado, o capitão Mandrake (Peter Sellers). Logo a notícia chega aos ouvidos do general Turgidson (George C. Scott) e do presidente dos EUA (Sellers de novo), que decide chamar para a sala oval o embaixador russo para tentar minimizar a situação junto ao governante do país inimigo. Entretanto, quando o presidente dos EUA tenta entrar em contato com o governante russo percebe que esse se encontra bêbado do outro lado da linha. Tentando a todo custo burlar os protocolos absurdos do ataque inédito e impedir a iminente catástrofe nuclear, o presidente se vê às voltas com a ameaça de uma retaliação ainda mais devastadora dos russos e tem que recorrer aos conselhos do Dr. Strangelove (mais uma vez Sellers), um tipo estranho e cheio de cacoetes.
O caráter satírico dos diálogos traz à tona as características mais idiotas do sentimento anti-comunista existente na época. Os nomes da maioria dos personagens também são carregados de significados e trocadilhos propositalmente cômicos.
Complementando o caráter satírico de Dr. Fantástico os cenários internos e as cenas que mostram aviões em tomadas externas, têm efeitos toscos que às vezes não escondem os fios que sustentam as maquetes. Enfim, o filme é imperdível, engraçado e contagiante.
A maior crítica dos fãs de Kubrick ao filme em sua versão brasileira é a precariedade das legendas em português. Os extras simplesmente não possuem legenda e para piorar, a tradução do filme na edição brasileira do DVD da Columbia é um festival de erros (principalmente nas transcrições dos nomes dos personagens). Mesmo assim vale a pena conferir.
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